O amor é uma carta, mais ou menos longa, escrita em papel velino, corte dourado, muito cheiroso e catita; carta de parabéns quando se lê, carta de pêsames quando se acabou de ler. Tu que chegaste ao fim, põe a epístola no fundo da gaveta, e não te lembres de ir ver se ela tem um "post-scriputum"...
(Machado de Assis)
Vou ler o post-scripitum quantas vezes forem necessárias para realizá-lo. Me recuso a desistir.
A solidão agonizante que me prende
tenta matar essa ânsia de viver-te,
pois quando falha a esperança que se apreende
é o pensar em ti que aflora o findo amante.
Na esperança de te ter mesmo entre dores
é que reside a resoluta negação do fim...
que vivo ao lacrimejar sentimentos inodoros,
a quem parece, na solidão d'alma, não ouvir.
Mas se falho, e ao medo me apeguei,
a Ti clamo, Senhor, o perdão necessário
e com os fortes apegos, por ti amado,
imploro a presença daquela em quem viverei.
Lindo, lindo!
ResponderExcluir(Eu tenho que arranjar uma nova palavra que possa exprimir beleza!)
;)
O brilho e o talento dessa criatura ninguem tira não..muito bonitoo!!!
ResponderExcluirSucesso Wick
maniinhuu; passei só pra dar uma forciinha !uhauhuahuah
ResponderExcluirEsse texto me faz lembrar algumas coisas....
ResponderExcluirBom texto!
;*
LIN-DO!
ResponderExcluirMuito bom, cada dia eu me surpreendo mais com as novidades desse blog.
ResponderExcluir=)