Quem é Deus?

Há pelo menos duas formas de agir após o pecar. Você pode pensar que as coisas já estão indo de mal a pior mesmo- colocando a culpa disso em Deus - e se jogar de cabeça no pecado. Ou você pode perceber que a cada momento que se aprofunda mais nesse pecado, a cada erro cometido, a cada tempo perdido com ele, as suas consequências irão aumentar, e exitem duas consequências que sempre abraçam todos os pecados: separação de Deus e escravidão do pecado.

Deixe-me analisar um pouco a primeira atitude. Boa parte das vezes quando pecamos procuramos jogar a culpa em quem - achamos - não pode revidar. Então, escolhemos Deus. Estamos tão acostumados com nossa orações não correspondidas, com nossa falta de fé, com o nosso deus ausente que concluimos que podemos colocar a culpa nEle, afinal Ele nunca responde. O erro está no "nosso deus". Não podemos considerar Deus como nosso Papai Noel. Ele é muito mais que isso.

A pergunta é: Quem é Deus? A maioria hoje acredita em um deus que não se importa com os seres humanos. O deísmo alastra a vida das pessoas. No fundo, só não queremos alguém para dar satisfação.

Como será que Deus se sente quando é rejeitado, como acontece hoje? Não falo de pessoas que as vezes duvidam da existência de um Deus, ou daqueles, que tentam não pecar, e descobrem suas fragilidades. Estou falando daqueles que se ajoelham e oram a um Deus fraco, ausente e que nos obriga ao amor.

Qual a imagem que você tem de Deus? Apenas você decide. Ou escolhe um Deus caloroso, poderoso,  que faz questão de entrar nas suas guerras ( por mais ínfimas que sejam) ou um deus injusto, egoísta e que não se mete na sua vida. Mas lembre-se a resposta para a grande pergunta Quem é Deus? vai ter influências em toda sua vida. Afinal, como afirmou Dostoievski: Se Deus não existe tudo é permitido.